Supervisão em Terapia Sexual

Supervisão em Terapia Sexual

Ser terapeuta por vezes é solitário. Cada caso é único. As demandas aparecem misturadas, incertas, bem diferente do que estudamos na faculdade e até mesmo nos cursos de aprofundamento e especialização

Fazer supervisão é ter com quem trocar ideias, tirar dúvidas, compartilhar angústias e planejar estratégias de atendimento

Auxilio psicólogas e profissionais de saúde (ginecologistas, fisioterapeutas, enfermeiras…) na condução de casos considerados desafiadores, em que a sexualidade e suas diversas manifestações exercem papel central. Dentro desse processo, o profissional aprende as melhores técnicas para cada caso e desenvolve confiança e autonomia.

Enquanto supervisora, me realizo entrando em contato com casos complexos e ajudando outras profissionais a se desenvolverem e a se sentirem mais seguras para atender.

Depoimento da Flora
Mariana pertence a essa espécie de gente que mergulha nas coisas... A supervisão com ela traz o corpo de volta à terapia (ufa!) e vai além do encaixe anatômico dado pelo sexo. Como supervisora, ela ajuda a ver e dar rumo aos mistérios de corpos que se querem e não se buscam (e isso só para citar um exemplo). Procurei supervisão com ela para encontrar meus pontos cegos, acessar essa outra visão, outras leituras... Não importa quanto tempo como terapeuta de casal eu tenha, Mariana tem me ajudado a crescer ouvidos
Depoimento da Fernanda
Como psicóloga (e professora de Psicologia Humanista) vivo muito a tentativa de olhar para cada ser humano de maneira inteira. Obviamente, muitas vezes me pego limitada, porque é difícil acolher coisas que não sei. Sim, coisas que não sei, pedaços do ser desse outro que não são familiares para mim, que não aprendi ou que não experimentei.

E aí chego num lugar do tornar-se terapeuta que é absolutamente comum: o lugar do não saber. E esse lugar é passagem comprada para novos destinos, porque o que vem depois é aprendizado, atualização.

Na supervisão experimentei isso com a Mari, uma profissional fantástica e muito capacitada que me ensinou a ser uma psicóloga melhor, justamente por assumir comigo esse movimento de acolher o humano inteiro que chega no meu consultório.

Sexualidade não é um pedaço a parte das pessoas que atendemos, saber sobre isso é saber do comum, do ordinário que compõe o repertório de experiências de qualquer pessoa.

Quantas vezes a gente ouve as queixas dos clientes sobre esse assunto e deixa passar por que não sabe bem o que fazer?

Pois, colegas, todo tempo é sempre tempo de aprender, de se expandir.
Supervisão em Terapia Sexual